Muito me venho questionando os porquês da vida, e um deles me deixa estagnado, a traição, aos olhos mais aventureiros pode se passar batido como uma simples pergunta mas a questão em si é mais complexa, tanto pelo lado físico e selvagem do ato quanto o lado emocional, abandono afetivo, as condições em que a trama se desenvolve poderia servir de justificativa...Veremos.
Temos a cena um, casal infeliz, filhos, o amor aqui não reina mais e dizem que a oportunidade faz o ladrão, mas no nosso caso o apóstata, a traição aqui aparece como uma válvula de escape de uma vida infeliz e um casamento fracassado, a saída mais razoável seria uma separação mas isso envolve perdas tanto de bens materiais como bens afetivos, nesse momento não se engane, o casamento pode estar fracassado mas a vida em si dos dois pode estar próspera, estabilidade financeira, uma boa casa, carros, escola particular e etc...É isso faz você pensar duas vezes antes de um litígio longo e cansativo, alguém jura que vai ser só dessa vez, ou só uma vez e volto como se nada tivesse acontecido mas isso é um circulo vicioso sem volta de redenção.
temos a cena dois, casamento gelado, frio, afastado, sem muita interação, mas aqui o amor ainda existe só não é mais demostrado com a frequência que se pode esperar de algo mediano no cotidiano da vida de casado. Aqui temos o abandono afetivo do casal e a distancia cria um vazio e um vazio afetivo só pode ser preenchido por pessoas afetivas e amorosas, nessas condições a justificativa sempre é a boa e velha desculpa de ele ou ela não me olha mais como antes.
temos a cena três, aqui não se sabe qual o problema dessas pessoas, elas simplesmente traem, será uma baixa estima aflorada, será a ambição do prazer, o desejo de ficar com pessoas diferente...Será um ponto a ser considerado todas essas opção mas o que mais chama atenção aqui e a falta de culpa, simplesmente não existe arrependimento ou a noção do que a pessoa faz machuca ou fere o sentimento da outra, sabe que é errado mas não a relevância o suficiente para deixar de fazer.